ALMÔNDEGAS GG PARA QUEM TAMBÉM ESTÁ CANSADO DE PRATINHOS PARA COMPARTILHAR!
Quando foi que os restaurantes aboliram os pratos individuais e as porções generosas?
Eu cansei de pratinhos para dividir. Vocês também?
Não sei se ando numa fase meio chatinha… talvez porque eu saio menos hoje em dia (os motivos são muitos) ou talvez sejam os quarenta que já viram a esquina. Fato é que ando meio “crica” (o tradutor corrigiu para “rica”. Antes fosse!).
Faz um tempo que me incomodo com a quantidade de lugares que surgem dentro do conceito “pratinhos para dividir”. Me lembro de, anos atrás, ter um cliente que foi um dos primeiros a introduzir o esquema em São Paulo e o quão difícil foi para ele explicar a ideia, o quanto as pessoas estranhavam. Hoje, sinto que é o novo normal. E veja, não é que eu não goste, só estou um pouco cansada porque dentre os inúmeros lugares dentro desse modelo, poucos o executam bem. Quem aí nunca foi num restaurante assim e saiu com fome ou, se saiu satisfeito, não saiu com o bolso doendo?
Vou explicar onde residem os meus principais incômodos: o constrangimento, a fome e o preço.
Quando você pede uma porção individual, você pensa no que você quer comer, no seu desejo e no tamanho da sua fome. Em função disso, é mais fácil fazer a “matemática”: com entrada ou sem entrada, uma entrada por pessoa ou para compartilhar? Um prato principal mais leve ou um mais substancioso?
Num cardápio feito para compartilhar o grau de dificuldade aumenta conforme o número de comensais à mesa, porque cada um sabe da sua própria fome. Mas aqui se mata as diferentes fomes de maneira coletiva e com pratinhos cujas porções tendem a ser demasiadamente pequenas. Então, se você é dos que tem bastante fome (tipo eu),