PANQUECAS BABY DUCTH
As árvores que demoram mais para crescer dão os melhores frutos* - Molière
Saudações, caros assinantes! Pela primeira vez em dois anos e meio esta news chega com meses de atraso. Houve tempo de sobra para vocês terem testado os sorvetes caseiros da última edição, hein? Quem acompanha o conteúdo pelo Instagram já viu o motivo da demora: Glória está a caminho. Estou na 36ª semana de gestação, mas há um bom tempo que já não consigo ficar de pé cozinhando por horas a fio, como fazia antes. Sessões de fotos para as quais eu acordava às 5h da manhã? Nem pensar! Além disso, ando tendo que lidar com um paladar que só quer comer as mesmas coisas: arroz, feijão, macarrão e pão com manteiga. Mas, para a nossa sorte, me restava um último conteúdo previamente preparado e fotografado: as panquecas Baby Dutch!
Mais larga e fina que uma panqueca tradicional americana, seu modo de preparo lembra o de um yorkshire pudding, acompanhamento típico dos assados ingleses. Conhece? Assim como a desse, a massa da Baby Dutch é despejada sobre um recipiente quente e já untado e então levada ao forno onde, rapidamente, infla um bocado. A panqueca sai do forno que é uma beleza, surpreendendo a todos com seus formatos imprevisíveis. Infelizmente, o show dura pouco e ela logo murcha. Mas segue gostosa e sendo uma boa pedida para variar um café da manhã ou mesmo um jantar mais frugal.
Quanto às próximas newsletters, confesso que as datas seguem incógnitas. Mas com certeza, por algum tempo, serão enviadas num ritmo mais espaçado. Ainda assim, sigo firme no lema "devagar e sempre". Ao conseguir pensar numa solução para as impossibilidades momentâneas, farei e enviarei - prometo! Fico me perguntando se interessaria a vocês envios de textos, seleção de boas receitas de outras pessoas/veículos de que gosto muito, dicas e afins, mesmo que sem as minhas receitas e fotos. Interessa? Me contem!
Até a próxima,
Lena
* Tradução livre de The trees that are slow to grow bear the best fruit.
UM OUTRO TIPO DE PANQUECA
Baby Dutch com cogumelos e parmesão
Jantarzinho de semana pá-pum? Tá na mão! Além de rápida, dá uma variada naquela torta ou quiche com salada de sempre. Lembrando que esta é uma opção menos substanciosa que as opções habituais, mas, além da salada, um ovo frito por cima também pode ser um elemento extra bem interessante. Aprendi essa versão salgada com o THE KITCHN, um site que adoro.
VEJA A RECEITA COMPLETA AQUI.
Baby Dutch com maçã na manteiga
Versão doce, mas não muito. Aqui, ela ganha como acompanhamento fatias de maçã levemente amaciadas com manteiga, açúcar e canela. Baita combinação simples e gostosa que traz mais graça para o café da manhã. A massa é coringa e você pode pensar em outros acompanhamentos: polvilhar um açúcar e pingar gotas de limão ou servir com geleia.
VEJA A RECEITA COMPLETA AQUI.
PARA LER | MORDER UM PÊSSEGO
Recentemente lançado pela CIA. DE MESA no Brasil, Morder um pêssego - Memórias e aventuras nos bastidores das badaladas cozinhas do Momofuku (R$ 69,90) foi escrito pelo famoso chef americano David Chang. Conhecido tanto pelo império de restaurantes de cozinha ásio-americana contemporânea, quanto pelos gritos e estouros dentro da cozinha, o livro é também uma espécie de mea culpa do chef. Transformado em best seller do jornal New York Times assim que foi lançado, é considerado um relato íntimo e confessional por alguns; já para outros, como uma ex-funcionária do grupo em RELATO AO SITE EATER, o livro é um trabalho insuficiente para apagar o trauma causado pelo chef a ela e a tantas outras pessoas.
E a boa notícia é que com o cupom MATTAR30 vocês têm 30% de desconto no livro físico nas compras feitas no SITE DA CIA DAS LETRAS. O cupom é válido até 31/12/2021 e para um uso por CPF. O desconto não será aplicado ao valor do frete.
PARA ADOÇAR | MÉIS TUPYGUA
Há alguns meses foi lançado o site Tupygua, dedicado à comercialização de méis de abelhas nativas e outros produtos derivados. O projeto foi desenvolvido pela COOPYGUA – Cooperativa de Agricultores Indígenas Tupiniquim e Guarani de Aracruz (ES) que vivem em um mosaico de três terras indígenas, o qual compõe uma área de aproximadamente 12 mil hectares na zona costeira do município de Aracruz.
Os produtos são artesanais, colhidos e beneficiados em pequena escala e sem adição de produtos químicos. Sobre os méis, eles explicam que as "características são reflexo da diversidade de flores da Mata Atlântica, vegetação típica da região. Não misturamos os méis de aldeias diferentes, o que nos permite disponibilizar para o consumidor produtos diferentes que representam os principais ecossistemas da terra indígena". Dentre os que provei, me encantou o de abelha uruçu-amarela com predominância de flores da restinga (R$ 40). Há ainda os de dois outros ecossistemas - tabuleiro e capoeira - além de pólen e cera de abelha. Para conhecer e comprar ACESSE O SITE.
PARA OUVIR | FECHE O COMPUTADOR E...
Abra a cerveja! Depois de uma semana de trabalho, gosto de fechar o computador e ligar o som já na sequência. Quando o fim de ano vai se aproximando então… nem se fala! Essa playlist já tem seus cinco anos, mas de tempos em tempos volto a ela. Tem de tudo um pouco e me ajuda a dar aquela desacelerada; uma espécie de fade-out da semana tão corrida para um fim de semana mais relax. DÊ O PLAY!
PARA RELEMBRAR | RECEITAS E DICAS PARA O NATAL
Apesar de não cozinhar nada para a ceia deste ano, já estou me esbaldando em chocotone/panetone, pão de mel e pêssego - que para mim resumem o gosto e o cheiro do Natal! Assim, aproveito para retomar algumas receitas e dicas de anos anteriores que acredito que ainda sejam válidas :)
Há dois anos, esta newsletter propunha uma ceia simples e diferente da equação peru, farofa e rabanada. Uma ceia que poderia ser feita no Natal, mas num fim de semana qualquer também. Para nosso calor brasileiro, uma bela salada PANZANELLA com tomates, pão e um toque de vinagre de vinho tinto; na sequência, o bom e velho FRANGO ASSADO COM LEGUMES tenros para quem não gosta ou não quer assar um peru; para finalizar, o BOLO MOLHADO DE CARAMELO - um self-saucing pudding inglês. Ele vai para o forno com a calda por cima da massa crua, e, uma vez que estiver assado, a cobertura estará toda por baixo! Gostoso, ele funciona como uma bela surpresa na mesa - mas sugiro para aquelas pessoas que gostam de sobremesas mais doces.
E falando em sobremesas, ano passado foi o ano de elas brilharem! O sucesso ficou por conta do TIRAMISÙ DE CHOCOTONE, com creme de mascarpone e rum e generosas fatias de chocotone embebido em café espresso - muita gente contou que fez e que faria todos os anos como uma nova tradição! Também tinha o BOLO DE CREPE que enfeitou e adocicou várias mesas com suas camadas de crepe de farinha de avelã tostada bem finas alternadas com creme de chocolate. Por último, o BOLO DE GENGIBRE em três versões - fresco, em pó e glaceado - que cai bem no café da manhã e chá tanto no dia do Natal quanto nos dias que antecedem a data.
Também no ano passado, a convite da Revista Trip, dei dicas para uma NOITE FELIZ (E ORGANIZADA). Acredito que sejam dicas simples, mas superválidas para quem não quer se embananar na última hora.